A emoção não se resolve com lógica: você já tentou simplesmente sentir?

Já tentou justificar a tristeza com argumentos racionais? Ou ignorar a raiva dizendo “tô bem, só cansada”?

A gente aprende a racionalizar tudo — mas emoção não quer explicação. Ela quer espaço.

Sentir pode ser desconfortável, sim. Mas é também o caminho para entender o que realmente está pedindo atenção. Porque tudo aquilo que a gente finge que não sente… volta. E geralmente mais forte.

Validar o que sentimos não é sinal de fraqueza. É autocuidado. Às vezes, o primeiro passo é só parar e dizer: “Eu não tô bem — e tudo bem com isso.”

Aprender a escutar, em vez de só reagir, é um sinal de maturidade. Porque a verdade é que nem sempre conseguimos transformar tudo o que queremos em realidade. E é aí que o meio-termo entra em cena.

As arianas, como eu, têm uma certa dificuldade com esse tal de meio-termo… a gente vive entre o 8 e o 80. E é algo que venho tentando equilibrar desde que comecei minha luta contra a Síndrome Metabólica.

Nada tem sido exato ou definitivo. Tudo muda o tempo todo. Mesmo com uma rotina de tratamento bem puxada, os resultados mais parecem uma gangorra.

No fundo, eu sei que estou fazendo quase tudo certo. Mas também sei que a minha mente vive tentando me sabotar. Eu sei que preciso me exercitar — e ponto. E mesmo assim, é como se ela soubesse exatamente como me afastar disso.

Agora, minha missão é simples (só que não): ser mais esperta que ela. Quero — e preciso — recuperar minha saúde. Quero voltar a ser quem eu era antes dessa bendita síndrome!

Que Deus me ajude.

Amanhã eu volto… pra falar dEle.

Cindy Ferreira | viveReal