Esperar em Jesus

Hoje posso afirmar com convicção que não existe decisão mais assertiva. Os dias mais distantes já não são assombrados pela terrível sensação de ansiedade.

A dor era avassaladora, o medo paralisante, e os resultados pareciam sombrios. Era angustiante ver a vida dos outros decolando enquanto permanecíamos com os pés presos ao chão.

Sentia-me sozinha no mundo, como se não houvesse ninguém ao meu lado. No entanto, hoje sei que nunca estamos verdadeiramente sós, mesmo quando tudo nos leva a acreditar nisso.

Até mesmo durante os momentos mais intensos da TPM, consigo olhar para o lado e fazer uma piada boba. Compreendo que para quem não vive essa relação estreita com Deus, pode ser difícil acreditar ou compreender a profundidade do que estou expressando.

Você já sentiu a presença de alguém que não está fisicamente acessível? Alguém sem forma, sem cheiro, sem toque, mas cuja presença é magnífica? É disso que falo hoje.

Ontem, em meio à tristeza e à influência da TPM, conversei com a mãe de um amigo por cerca de meia hora. Depois, tomei um banho e, ainda enrolada na toalha, deitei-me em uma posição semelhante àquela que tínhamos no útero de nossa mãe. Naquele momento, pronunciei apenas uma frase: "Pai, preciso que o SENHOR tire de mim essa sensação horrível." E adormeci.

Hoje, acordei excepcionalmente cedo, sentindo-me incrivelmente bem. Vivi um dia maravilhoso e só consegui sentir profunda gratidão. Gostaria que muitas outras pessoas pudessem experimentar dias assim, mas explicar como alcançar esse grau de confiança, entrega e amor por Deus é desafiador.

Enquanto isso, continuo desejando e orando para que essa conexão com Deus se torne cada vez mais parte da vida de todos nós.

Até amanhã,

Cindy Ferreira - viveReal