
Ninguém paga muito por aquilo que tem aos montes por aí
Caminhando pelas ruas de Curitiba, sempre me pego observando as vitrines cheias de itens que se amontoam nos desejos de muitos. O brilho que emana dessas prateleiras parece chamar pelo efêmero, pelo que é ordinário, pelo que é facilmente substituível. No entanto, meu olhar é rapidamente desviado para algo mais discreto, algo que não está à venda.
Para mim, a verdadeira beleza reside na raridade. Nas pequenas preciosidades que escapam aos olhos de todos. A singularidade tem um valor incalculável que poucos parecem compreender. É como um suspiro de ar fresco em meio a uma multidão, uma joia crua que não se molda aos caprichos da moda passageira.
Nas minhas vivências cotidianas, aprendi a reconhecer e a valorizar o extraordinário. Não busco a aprovação dos outros, e pouco me importa se sobra esquecimento para aquilo que admiro. Cada objeto, pensamento ou emoção que tenho para mim, é um tesouro impossível de mensurar. Esse apego ao que é único confere significado real à minha existência, muito além do valor monetário que o mundo preza.
Enquanto muitos correm atrás do que é amplamente desejado, eu desvio o caminho, em busca do que não pode ser replicado. É essa sensação de exclusividade que me atrai profundamente. Ter algo que ninguém mais tem, simplesmente porque não pode ser comprado – isso sim, para mim, não tem preço.
Espero que você tenha gostado do que acabou de ler, pois é como se eu fizesse parte de cada uma das palavras desse texto.
Se quiser falar sobre é só me chamar.
Até amanhã,
Cindy Ferreira - viveReal