
Se algum dia você se sentir desvalorizado, mude de lugar!
Só não se diminua para caber onde não deveria. Digo isso com propriedade, porque passei anos tentando me encaixar em ambientes que não me valorizavam—especialmente no mundo corporativo. Lembro das últimas reuniões em que participei… Odiava. Sabia que iria bater de frente com meio mundo.
Como funcionária, eu precisava seguir ordens, mas acatar sem expressar minha visão? Isso já era demais. Em todos os anos de CLT, consigo contar nos dedos de uma mão os verdadeiros líderes que tive o privilégio de conhecer. Na maioria das vezes, eram apenas chefes. Se você não sabe a diferença entre os dois, sugiro que pesquise.
Dias atrás, conversava com uma ex-colega de trabalho e imaginávamos como seria extraordinário se, aos vinte anos, tivéssemos a maturidade que temos agora, após os cinquenta. Seria perfeito!
Penso no tanto de oportunidades que deixei passar acreditando que um emprego significava segurança, estabilidade e o caminho certo para o tão sonhado sucesso profissional. Dá vontade de sair gritando.
Ainda bem que hoje eu consigo conter esses impulsos, ou talvez já estivesse presa! Mas há um lado positivo nisso tudo: eu mudei o rumo das coisas a tempo. Meu trabalho agora tem a leveza que eu buscava. Nunca mais precisei ter um chefe e, sem falsa modéstia, liderar meus próprios dias é indescritível. Estou exatamente onde mereço estar.
Em outras palavras: hoje, os riscos são meus, mas os méritos também. E você? Já assumiu as rédeas da sua vida ou ainda está trabalhando para que outros brilhem no seu lugar? Reflita sobre isso. Porque não há dinheiro no mundo que pague a sensação de pertencimento que a liberdade profissional proporciona. Mas sobre dinheiro, falaremos amanhã.
Até lá,
Cindy Ferreira | viveReal