
O valor da convivência!
Sábado, Curitiba estava com a cara de Curitiba. Tinha combinado de sair com uma amiga para comprar um material que está faltando para eu finalizar uma peça de artesanato, que comecei há meses, mas ela desistiu.
Sair, que era algo simples, nos últimos tempos tem pedido mais planejamento, ainda mais se tratando da nossa amada capital de clima tão imprevisível.
Fiquei em casa dando uma olhadinha nos heels do meu Instagram, quando uma frase me chamou a atenção: "Nem sempre é onde, mas sempre é com quem" !
Verdade! Tem gente que é sempre muito bom estar perto, né? São uma fonte de energia do bem, não importa se estamos sentadas no chão de um parque ou na cadeira sofisticada de um bom restaurante. Não fará a menor diferença. Será sempre um momento especial.
Porém, não sei você, mas desde o início dessa pandemia louca, tudo ficou diferente quando o assunto é sair de casa.
Sair, comprar, higienizar, guardar se tornou um processo necessário e corriqueiro e é exatamente aí que mora algo que me perturba bastante.
Desde que decidi virar a chave, ser mais independente, mais livre, os planejamentos, as rotinas tem sido algo bem complicado pra mim.
Gosto do novo, do imprevisível, do que me desafia. Assim, tudo que é previsível me deixa um pouco desmotivada.
Ainda sobre frases, outra que cabe direitinho nesse texto é aquela que diz: "não procure por resultados diferentes, se você faz sempre as mesmas coisas".
Embora exista quem diga que quem está sempre atrás de mudanças deve-se ao fato de nunca estarem satisfeitas com o que construiram, mas eu penso bem o contrário. Se buscamos construir algo novo sempre é exatamente porque sabemos valorizar o que já foi construído.
Isso é extremamente importante quando o assunto é convivência. Fazer novos amigos, desenvolver novos projetos que beneficiem pessoas e as tornem cada vez mais especiais.
Oferecer o nosso tempo, os nossos cuidados e exemplos, sem cobrar nada por isso, quando encontramos tanta gente pensando em dar presentes caros, ou seja, comprar afetos. Saber dividir é uma prova real de amor. Uma verdadeira missão.
Aglomerações, festejos, comemorações, a meu ver, nunca significou conviver e disso eu não sinto falta e/ou necessidade alguma.
Desculpa!!!
Voltamos falar na segunda-feira.
Bom domingo.
Bju