Ausências
Com o passar dos anos, a vida nos ensina a sermos mais seletivos. As experiências acumuladas, as alegrias e as decepções moldam nossas escolhas e, inevitavelmente, nosso círculo de amigos.
Quando a maturidade chega, percebemos que a quantidade cede lugar à qualidade, e as ausências começam a se fazer presentes.
Essas ausências, no entanto, não são necessariamente negativas. Elas podem ser um reflexo do nosso crescimento pessoal.
Nos tornarmos mais seletivos, passamos a valorizar relações que realmente importam, aquelas que nos acrescentam e nos fazem evoluir.
Amigos verdadeiros, que compartilham dos mesmos valores e que estão ao nosso lado nos momentos bons e ruins, tornam-se ainda mais preciosos.
Por outro lado, a diminuição do círculo social pode trazer um sentimento de solidão. A falta de companhia em certos momentos pode ser dolorosa e nos fazer questionar nossas escolhas.
No entanto, é importante lembrar que a solidão também pode ser uma oportunidade de autoconhecimento e fortalecimento interno.
É nesse espaço que encontramos tempo para refletir sobre nossas vidas, nossos objetivos e o que realmente queremos.
Portanto, as ausências que surgem com a maturidade são um reflexo do nosso processo de seleção natural.
Elas nos ensinam a valorizar o que realmente importa e a buscar relações mais profundas e significativas.
Embora possam trazer desafios, essas ausências também nos oferecem a chance de crescimento de nos tornarmos versões melhores de nós mesmos.
Não é ruim sentir saudade, desde que não exista mágoa, não exista dor, exista apenas lembranças, boas lembranças.
Bom final de semana.
Cindy Ferreira - viveReal