
Será que me perco ao abrir mão de mim mesmo?
Sim, de certa forma. Quando decidimos abrir mão de nossos próprios interesses e desejos, estamos praticando o desapego e a renúncia. Esse é um processo complexo que envolve a gestão de nossas vontades, necessidades e até mesmo de nossos sonhos em favor de algo ou alguém que amamos e que precisa de nossa ajuda.
O ato de abrir mão de si mesmo pode ser motivado por diversas razões. Pode ser um gesto de amor, quando colocamos as necessidades e a felicidade de outra pessoa ao lado das nossas. Pode ser um ato de altruísmo, quando nos dedicamos a causas sociais ou ajudamos os outros sem esperar recompensa. Pode ser também uma busca espiritual, quando procuramos transcender nosso ego e nos conectar com algo maior.
Ao abrir mão de nós mesmos, exercitamos a humildade e a generosidade, reconhecendo que não somos o centro do universo e que existem valores mais importantes do que nossos desejos individuais imediatos. Estamos aprendendo a valorizar o bem-estar dos outros e a contribuir para um mundo melhor para todos.
Entretanto, é crucial lembrar que abrir mão de si mesmo não significa se anular ou se perder no processo. É fundamental encontrar um equilíbrio saudável entre cuidar dos outros e cuidar de si mesmo. Afinal, só podemos ajudar os outros verdadeiramente se estivermos bem conosco, ou seja, não podemos oferecer ao próximo algo que não possuímos em nosso interior.
Boa semana, até quarta-feira da próxima semana.
Cindy Ferreira
Direção viveReal