Finanças que Empoderam!

"Eu queria que as coisas mudassem. Então comecei por mim."

Por muito tempo, vivi lamentando o leite derramado, vitimizando-me em qualquer oportunidade e reclamando que o mundo estava contra mim. Era como se eu apenas sobrevivesse, enquanto via as pessoas caminhando e crescendo, enquanto eu permanecia estagnada, sentindo-me como "o cocô do pombo".

Não sei exatamente quando a mudança começou, mas houve um momento decisivo. Lembro-me de ter pedido ajuda à minha irmã, e alguns dias depois recebi dela um e-mail com a frase: "Você fez as suas escolhas, aceite o seu destino" Poderia ter interpretado essa mensagem como a última pá de terra para enterrar minha autoestima, especialmente vindo de alguém que eu tanto amava e que eu já tinha me sacrificado tanto para ajudar. Mas, ao invés disso, usei aquela dor para colar os meus pedaços e começar a me reconstruir. Esse foi, talvez, o meu ponto de virada.

Sepultei, aos poucos, o vitimismo que tanto me consumia. Um amigo especial até brinca que é um santo por ter ouvido minhas reclamações durante anos. Judiação dos ouvidos dele!

Mas vamos ao tema do dia: finanças! Apostar na minha carreira solo foi o marco inicial dessa virada financeira. Enquanto muitos economizariam o dinheiro da rescisão e seguiriam com o auxílio do governo por seis meses, optei por investir grande parte desse dinheiro em transformar minha casa em um lar funcional e acolhedor. Fui à luta em busca de novos clientes, enfrentando dificuldades, mas vendo as coisas tomarem forma, pouco a pouco.

Hoje, se eu tivesse que eleger quem mais me ajudou nesse processo, seriam os meus clientes, sem dúvida! Suas indicações foram o combustível principal para meu crescimento profissional e, consequentemente, financeiro.

Conquistei a liberdade de trabalhar como sempre quis, sem enganar ninguém, sem obedecer ordens que prejudicavam a mim ou aos clientes. Comecei a ganhar mais do que no sistema CLT, simplesmente aplicando valores que eu acreditava serem corretos.

Costumo dizer que vivo no Brasil, mas minha moeda não é o real, dólar ou qualquer outra. Hoje minha conta é simples: quantos seguros preciso vender, a um preço justo, para pagar esta compra?

Como funcionária, eu era orientada a não tratar clientes como amigos. Hoje vejo isso como um dos maiores erros que um gestor pode cometer. Construir uma relação de amizade com os clientes é infinitamente melhor do que contar com um "amigo" cliente. Vou explorar mais esse tema amanhã.

"Sabe quem é o melhor vendedor do mundo? O cliente satisfeito. Ele não só promove você e sua marca, mas faz isso sem cobrar comissão."

Até sábado,  

Cindy Ferreira - Vive-Real

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