
Quanto custa?
Já parou para pensar quantas vezes você fez essa pergunta? Embora os preços estejam estampados em quase tudo o que compramos, raramente sabemos o verdadeiro custo de possuir algo.
Outro dia, ouvi um amigo contar sobre sua nova aquisição—falava do valor alto que pagou, mas o que mais me chamou atenção foi a satisfação dele ao imaginar o que os outros pensariam sobre sua compra.
Fiquei me perguntando: qual foi o preço real para ele? Pois, claramente, o que importava não era o uso, mas o ato de comprar e ostentar. O prazer não estava em ter, mas em poder mostrar que tinha.
Esse cenário se repete o tempo todo nas redes sociais: um desfile de pessoas não preocupadas em mostrar o melhor de si, mas sim o melhor do que possuem. Ou pior—o que fingem possuir.
Sinceramente? Esse é um preço que eu não estou disposta a pagar. Para mim, isso custa mais do que quero gastar. Então, me afasto e me dou o devido valor.
Deixo de ter por ter, de falar por falar, e, acima de tudo, de viver por viver. Quero ter o que realmente desejo, mesmo que isso não tenha a mínima importância para os outros.
Escolho exclusividade, autenticidade, espontaneidade e, sobretudo, liberdade. Quero ser quem decidi ser, sem precisar ostentar para provar meu valor.
E agora, você? Em qual time joga? No dos que têm, no dos que fingem ter, ou no dos que enfrentam o necessário para garantir o direito de simplesmente ser—independentemente de possuir qualquer coisa?
Te vejo amanhã, às 18:01.
Bom domingo,
Cindy Ferreira | viveReal