Um império se constrói tijolo por tijolo.

Lembro bem da última vez em que fui demitida (e espero, com fé, que tenha sido a última). A primeira pergunta que me fiz foi: E agora? Anos de dedicação pareciam reduzidos a escombros. Foi uma das piores sensações que já experimentei.

Eu já havia passado por isso antes — mas nunca aos cinquenta anos, e nunca com a saúde tão fragilizada. Ainda assim, em vez de me entregar ao desespero, levantei, sacudi a poeira e decidi recomeçar. Era como se estivesse recolhendo, um por um, os tijolos daquele cenário devastado para erguer, com minhas próprias mãos, uma nova carreira.

Felizmente, alguns clientes permaneceram comigo. Eles se tornaram a base desse novo caminho. E a cada cifrão conquistado, mais um tijolo era colocado na reconstrução da minha carreira.

Me lembro de colegas me alertando:

"Prepare-se. Não vai ser fácil — principalmente porque você não sabe precificar seu trabalho."

Ouvi isso várias vezes. Mas nenhum deles enxergava o que eu via: o longo prazo. E foi isso que aprendi a cultivar desde o início.

Desde então, passei a trabalhar com uma moeda única. Não é dólar, euro, peso ou real. Minha moeda sempre foi — e continua sendo — seguro. Calma, eu explico!

Sempre que preciso comprar algo, faço uma conta simples: quantos seguros isso vai me custar?

Não vou diretamente atrás do dinheiro, mas sim daquilo que me traz o dinheiro. Ou seja, quantos seguros preciso vender para alcançar o que desejo?

Levanto nichos, traço estratégias, prospecto clientes e vendo seguros. Depois, aguardo o pagamento pelas comissões para, enfim, realizar minhas aquisições.

E assim sigo, dia após dia, cuidando cada vez mais da minha saúde financeira.

Você também tem alguma fórmula parecida? Vou adorar conhecer!

Amanhã é dia de socializar — e volto pra contar as novidades dessa área também.

Até lá,

Cindy Ferreira | viveReal