Tecnologia Versus Trocas
O escambo (troca de mercadorias) surgiu há cerca de 10 mil anos, durante o período neolítico e foi utilizado por milhares de anos em todo o mundo.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, trocavam mercadorias com os índios.
O escambo acontecia de acordo com a necessidade de cada um, os objetos não precisavam ter valores equivalentes.
Assim, um pescador que tinha mais peixe do que fosse consumir podia trocar parte dele com um agricultor que tinha colhido mais milho do que o necessário e assim a economia girava!
Por volta de 5 mil anos atrás, os povos antigos passaram a utilizar algumas mercadorias como moeda.
Com o tempo, o uso de mercadorias como moeda passou a prejudicar o comércio, elas estragavam e tinham o valor modificado com frequência, impedindo o acúmulo de riquezas. Por volta de 1500 antes de Cristo, o homem passou a utilizar metais (ouro, prata e cobre) para fabricar utensílios. Aí, viraram moeda: eram mais duráveis, fáceis de transportar e tinham maior aceitação.
Eram utilizados no estado natural e nas formas de barras, anéis e braceletes.
Em 600 antes de Cristo, os gregos criaram as primeiras moedas com as características das atuais.
Eram pequenas peças de metal, com peso e valor definidos, que traziam uma marca garantindo o valor de cada uma.
Elas eram fabricadas à mão e, por isso, tinham as bordas irregulares.
Na Idade Média, as pessoas começaram a guardar as moedas com uma espécie de banco.
Aí, o funcionário entregava um recibo com a quantia indicada. Com o tempo, esses recibos passaram a ser usados como pagamento, como moedas de papel.
As cédulas surgiram em 1661, na Suécia e chegaram ao Brasil em 1810.
Os recibos usados na Idade Média também deram origem aos cheques que conhecemos hoje. Na década de 1760, os bancos ingleses começaram a utilizar o método.
Por meio dos cheques, as pessoas autorizavam o banco a transferir certa quantia para outra pessoa.
Os recibos eram numerados, evitando falsificações do documento. No Brasil, o cheque começou a ser usado em 1845.
O cartão de crédito foi criado em 1950, pelo norte-americano Frank MacNamara. Ele era feito de papel cartão e utilizado apenas em restaurantes.
Cinco anos depois, o cartão, já de plástico, podia ser utilizado em estabelecimentos de todo o mundo.
No Brasil, o cartão de crédito apareceu em 1954, mas ainda era utilizado por poucas pessoas. Após a criação do cartão de débito, em 1983, o número de cartões de crédito e débito aumentou muito.
Hoje, eles são aceitos na maioria dos estabelecimentos.
O pagamento móvel, feito por tablets ou smartphones, está sendo cada vez mais utilizado no Brasil.
Usando aplicativos no dispositivo móvel, é possível fazer compras online e pagar contas.
Os apps fazem a leitura do código de barras e providenciam o pagamento na hora, o usuário não precisa utilizar dinheiro ou cartão de crédito.
Porém, observando o universo on-line, as transações comerciais cotidianas, fica claro que as trocas voltaram a ter destaque.
Quem nunca ouviu e/ou observou conexões reais entre influencers digitais, público e marca no desenvolvimento de parcerias inovadoras, que promovem ações que são verdadeiras "trocas" e trazem excelentes resultados?
A prova que o mundo gira e pouca coisa muda de fato, mas se transforma em todo lugar de forma magnífica e acelerada.
Então viva real.
Cindy Ferreira
Direção viveReal