A comida afetiva e o bem que ela nos faz
Você já sentiu aquela sensação de conforto e alegria ao comer um prato que te lembra a sua infância, a sua família ou um momento especial da sua vida? Essa é a magia da comida afetiva, ou comfort food, como também é chamada. Mas o que é exatamente a comida afetiva e por que ela nos faz tão bem?
A comida afetiva nos remete a emoções positivas, que nos transporta para um lugar de nostalgia e bem-estar. É aquela receita que a sua avó fazia, o bolo que sua mãe preparava nos aniversários, o prato que você sempre pedia no seu restaurante favorito. Em outras palavras, a comida afetiva é aquela que nos faz sentir em casa, que nos acolhe, que nos conecta com as nossas raízes.
Não precisa ser sofisticada ou elaborada. Pelo contrário, geralmente são pratos simples, caseiros, feitos com ingredientes acessíveis e com muito amor. O que importa é o significado que eles têm para nós, a história que eles contam, a cultura que eles representam.
Por que a comida afetiva nos faz bem?
Porque ela ativa áreas do nosso cérebro relacionadas à memória, ao prazer e à recompensa. Ao comer um alimento que nos traz boas lembranças, liberamos hormônios como a dopamina e a serotonina, que nos causam sensações de felicidade e relaxamento. Além disso, a comida afetiva também estimula o nosso paladar, o nosso olfato e a nossa visão, aumentando o nosso apreço pela refeição.
Também nos faz bem porque ela nos ajuda a lidar com situações de estresse, ansiedade ou tristeza. Em momentos difíceis, recorremos à comida afetiva como uma forma de consolo, de alívio, de escape. A comida afetiva nos oferece um refúgio emocional, uma forma de cuidado e de carinho.
Ela nos aproxima das pessoas que amamos. Ao compartilhar uma refeição afetiva com alguém, criamos laços de afeto, de confiança, de intimidade. A comida afetiva é uma forma de comunicação, de expressão, de amor.
Para aproveitar os benefícios da comida afetiva, não basta apenas comer. É preciso também apreciar o momento, estar presente, consciente e grato. É preciso prestar atenção aos sabores, aos aromas, às texturas, às cores dos alimentos. É preciso lembrar das histórias por trás dos pratos, das pessoas envolvidas no seu preparo e no seu consumo. É preciso valorizar a cultura e a tradição que eles carregam.
Também é importante ter equilíbrio e moderação ao consumir a comida afetiva. A comida afetiva não deve ser usada como uma forma de escapismo ou de compensação por problemas não resolvidos. A comida afetiva deve ser um complemento para uma alimentação saudável e variada, não uma substituição. A comida afetiva deve ser um prazer ocasional, não um hábito constante.
Por fim, é essencial experimentar novas comidas afetivas, além das que já conhecemos. Afinal, a comida afetiva não é algo fixo ou imutável. Ela pode mudar conforme as nossas experiências, as nossas preferências e as nossas emoções. Ao provar novos sabores e novas culturas, podemos criar novas memórias e novos significados para os alimentos. Podemos ampliar o nosso repertório gastronômico e o nosso horizonte emocional.
Conclusão: A comida afetiva é uma forma poderosa de nutrir não só o corpo, mas também a mente e a alma. Ela nos traz conforto, alegria, nostalgia e bem-estar. Ela nos conecta com as nossas origens, com as nossas emoções e com as pessoas que amamos. Ela nos faz sentir em casa, onde quer que estejamos.
Por isso, valorize a comida afetiva, mas sem exageros. Aproveite o momento, mas sem distrações. Experimente novidades, mas sem esquecer das suas raízes. E lembre-se: a comida afetiva é uma forma de amor. E o amor é o que nos faz bem.
Espero que você tenha gostado do meu artigo especialmente que ele tenha lhe ajudado a refletir sobre o assunto.
Na terça-feira da semana que vem eu volto.
Fique bem e se quiser conversar é só me chamar.
Abraço,
Cindy Ferreira
Direção viveReal