Reflexões de um espírito livre

A verdade sobre a fama e a autenticidade.

A fama, essa ilusória companheira de viagem na estrada da vida, esconde em suas sombras tanto a glória quanto a ruína. Ela eleva o indivíduo ao pedestal do reconhecimento, mas com a mesma facilidade, pode lançá-lo ao esquecimento.

É surpreendente a importância atribuída à fama, e ainda mais, sua efemeridade. As pessoas frequentemente se agarram à fama alheia, como se, por osmose, participassem de seu brilho.

Ser famoso parece ofuscar tudo o mais. Não importa o caráter, a fama é o que conta. É uma vingança vicária por aspirações não realizadas.

Os famosos são endeusados, defendidos fervorosamente, como se fossem santos patronos de causas pessoais. Mas a triste verdade é que esses "deuses" muitas vezes desconhecem a existência de seus mais ardorosos seguidores, mantendo-os à distância.

O que também me alarma é a volatilidade dessa adoração. A fama pode ser tão fugaz quanto um meteoro, elevando alguém do anonimato às estrelas, para depois abandoná-lo no abismo do esquecimento. Muitos famosos acabam relegados a uma vida de isolamento ou dependência da caridade alheia.

A questão que permanece é: onde estão aqueles que antes os veneravam? Acredito que essas pessoas nunca foram verdadeiramente amadas; era a fama que atraía, e os seguidores buscavam apenas um reflexo para suas próprias existências efêmeras.

Peço desculpas aos famosos, mas a fama não me fascina. Prefiro manter distância. Valorizo as pessoas pelo que são, não pelo que têm. Meu filtro é rigoroso: para ultrapassá-lo, é preciso ser genuinamente humano.

Aqueles que escolho para estar perto tornam-se meus verdadeiros ídolos, mesmo longe dos holofotes. Demonstro meu amor e apoio sempre que possível.

Essas são as pessoas que ganham minha admiração e respeito. Se falam, eu escuto; se recomendam, eu sigo; se pedem, eu dou. Frequentemente, me dedico a elas.

Sou direta, exigente, e falo o que penso. Não hesito em mudar de opinião e, embora o perdão seja um processo delicado para mim, estou aprendendo a ser mais flexível. Há coisas que não posso perdoar, mas aprendi a aceitar e conviver.

Encerro com uma reflexão: que tipo de pessoa precisa se apoiar na fama de outrem, pessoas que não se importam com você, que mal sabem da sua existência e que muitas vezes veem você apenas como um cifrão?

Desculpe, mas isso é algo que não consigo entender.

Até a próxima!

Cindy Ferreira - viveReal

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