
Quando Tudo Mudou!
Era para ser apenas mais um dia comum de trabalho... Mas não foi! Aquela manhã já começou diferente: uma sensação estranha se espalhava pelo meu corpo. Uma tensão incomum na nuca, uma respiração inquieta, acelerada. Algo não estava certo.
Por sorte, trabalhava perto de um posto de saúde e decidi, quase instintivamente, passar por lá para medir minha pressão arterial. Não esperava grandes surpresas, mas o número no aparelho me deixou em choque: **22X10**. Fiquei paralisada. Até pouco tempo atrás, minha pressão era tão baixa que eu carregava sal na bolsa, só por precaução. Mas agora? Uma montanha-russa incontrolável.
O susto foi apenas o início. Na semana seguinte, mergulhei em um check-up completo e... Surpresa atrás de surpresa. Meu triglicérides? Explodindo em **430 mg/dL**, quando o ideal é no máximo **150 mg/dL** em jejum. O colesterol? Alto. O "bom" colesterol? Lá embaixo. O peso? Acima do que deveria. Era um retrato claro: eu era uma bomba ambulante prestes a explodir.
Foi então que, frente aos resultados, a pergunta escapou: *"Doutor, o que eu preciso fazer para mudar?"*. A resposta foi direta, mas desafiadora: reformular minha alimentação e começar a praticar atividades físicas.
A jornada estava só começando. Na semana seguinte, fui à nutricionista. Ela foi clara ao medir minha composição corporal: o inchaço estava mais elevado do que a gordura. Sua sugestão? Procurar uma gastroenterologista. E assim fiz. Mas deixe-me avisar: o que descobri na consulta foi mais um obstáculo para superar. Uma história que deixarei para compartilhar na próxima segunda-feira.
Amanhã, no entanto, quero falar sobre algo essencial nesse processo: minha saúde emocional e como ela impactou cada passo dessa transformação.
Até breve,
Cindy Ferreira - viveReal