Quem é o seu Contato de Emergência?

Em caso de emergência, ligue para... Esta semana, enquanto assistia a uma série, esse tema veio à tona. Um casal conversava e o marido questionava a esposa sobre o fato de ela ter informado, em um formulário clínico, o telefone de sua melhor amiga como contato de emergência. 

Também me deparei com um post de um "guru" da internet, perguntando: se passássemos uma semana com o celular desligado, quem iria até nossa casa para ver o que está acontecendo?

Isso me fez pensar, pois já não tenho meus pais, meu marido e meus irmãos comigo. Então, para quem ligar? Até muito pouco tempo atrás, eu achava que essa pergunta seria facilmente respondida, mas o fato é que já não é mais tão simples assim!

O tempo afasta as pessoas, e atualmente isso acontece com ainda mais facilidade. Como eu já disse aqui, assim que fui diagnosticada com síndrome metabólica (SM) e soube que ainda não existia cura para essa síndrome, me organizei no sentido de deixar de ter dúvidas e passar a ter apenas compromissos financeiros. Também cuidei de contratar um bom seguro de vida, obviamente com cobertura para cremação, pois quem me conhece sabe que sou doadora de órgãos e não quero, em hipótese alguma, ser velada por quem quer que seja. A ordem é: morri, doem tudo o que pode ser doado e literalmente queimem o restante. Entreguem minhas cinzas a uma pessoa já determinada, que também ficará responsável por pagar todas as despesas e tomar as providências necessárias, inclusive quanto ao destino das minhas pets, caso ainda estejam comigo, e claro, estará sendo remunerada para isso!

Você acha que estou sendo mórbida e/ou fria em relação a tudo isso? Pode apostar que não, e não tem nada a ver com ter ou não ter amigos e/ou familiares. Trata-se simplesmente de ter sido responsável pela minha vida desde muito cedo e de manter a mesma atitude depois dela também.

Não acho realmente que alguém tenha que assumir obrigações que são minhas, a menos que seja remunerado por isso. 

Médicos, advogados, contadores, corretores existem para resolver questões como essas de forma segura e racional.

Sobre sentimentos, espero usufruir de tudo a que tenho direito, mas em vida. Depois que eu morrer, parafraseando algo que não conheço a autoria, mas acho lindo: "e quando eu não estiver mais viva, peço que nunca me apague de dentro de ti."

Ah, sobre o contato em caso de emergência? Está sob análise, mas até que eu decida, vale uma das opções citadas acima, ou seja,a minha corretora!

Até segunda,

Cindy Ferreira - viveReal

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